Entrou no ar no fim de semana o site criado pela família do fotógrafo Orlando Brito para divulgar o trabalho de um dos profissionais mais destacados do jornalismo brasileiro, que combate problemas de saúde em Brasília.
Quem quiser adquirir as obras fotográficas que Brito produziu no Brasil e no mundo afora, ao longo de seus quase 60 anos de profissão, poderá acessar o site, escolher a imagem de sua preferência, fazer o pagamento na plataforma e receber a arte em casa.
Estão disponíveis cerca de 100 imagens, divididas em categorias que marcam a produção e a história fotográfica de OBrito: “Brasil em Transe”; “Corpo e Alma”; “Capital Illuminada”; e “Índios”, que faz parte de uma linha premium.
As obras estão disponíveis no tamanho entre 30x40cm e 40x60cm, ao custo de 500 reais, já com o frete incluído e são entregues impressos em papel fotográfico de alta qualidade. A seleção especial “Indios” entregue em papel de algodão super premium HahnemüleI, tamanho 50x75cm e com tiragem limitada tem o custo de 2.000 reais, já com o frete incluso.
O fotógrafo Orlando Brito é um ícone do fotojornalismo brasileiro, retratou presidentes e personalidades políticas desde a ditadura militar como um registro da história do Brasil. Além do cotidiano, ele também é especialista em fotos de indígenas, florestas, natureza ou simplesmente imagens abstratas que transmitem poesia pura e que foram capturadas com a sensibilidade que só grandes artistas possuem. Suas imagens podem transmitir uma crítica ao atual momento político que o país vive ou simplesmente a delicadeza de que só as pessoas com corações sensíveis e poéticos podem perceber na hora do clique.
Brito nasceu em Janaúba (MG), mas foi em Brasília que ele mesmo criou e se tornou um dos mais conhecidos e respeitados fotojornalista do Brasil. Em 1964, aos 14 anos, iniciou sua carreira como laboratorista do ramo de jornais do jornal carioca Última Hora e dois anos depois fez parte da equipe de fotojornalistas do periódico.
Em seguida, foi para o ramo do jornal O Globo e passou de 1969 a 1981, quando se mudou para o SEE, assumindo o cargo de editor de fotografia até 1985 na capital federal. Foi editor do Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, entre 1987 a e 1989. Na década de 1990, retornou a Brasília, para assumir a revista chefe da revista Caras e entre 1989 e 1993, retornou ao SEE. Em seguida, montou a agência de notícias ObritoNews, que mantém até hoje.
Foi o primeiro brasileiro a receber o Prêmio World Press Photo premiado pelo Museu Van Gogh, na Holanda, em 1979. Ganhou 11 vezes o Prêmio Abril de Fotografia e, a partir de 1987, foi considerado hors-concours da premiação.
Em 1991, ganhou uma bolsa da Fundação Vitae para a realização do projeto Ladies and Gentlemen (1992), no qual fotografou pessoas famosas com mais de 80 anos. Orlando Brito ainda publicou os livros: O Perfil do Poder (1981), Brasil: de Castello a Fernandos (1996) e Energia, Glória e Solidão (2002).
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